Viagem à Baía das Onças nos convida a enxergar a vida através das lentes da natureza e do sagrado, assim como fazem os povos originários. Para eles, o mundo natural fala, e suas vozes podem ser ouvidas por quem tem sensibilidade. A relação de Berenice com seu jardim e com os pássaros é, também, uma metáfora para a luta indígena e para a urgência ambiental: uma jornada que não pode ser esquecida e que deve ser contada às futuras gerações para que aprendam a cuidar da Terra, a honrar os antepassados e, como Berenice, a seguir em direção a um futuro em que humanos, animais e natureza coexistam em harmonia.

Márcia Wayna Kambeba

As autoras

Betty Mindlin cresci entre livros, plantas e animais, brincando em ruas de terra. Com o desejo de consertar o mundo, estudei economia na USP. Insatisfeita, quando já tinha filhos pequenos, preferi virar antropóloga. Foi quando fiz doutorado na PUC -SP com orientação da antropóloga Carmen Junqueira. Em 1978 fui com ela para a Amazônia, selando assim uma parceria de vida toda com os povos indígenas. Os primeiros foram os Paiter Suru, em seguida os deste livro. Junto aos povos indígenas, meu gosto por ler e escrever ampliou-se com a descoberta de vozes, cantos, lutas e histórias fascinantes que ainda não eram representadas por letras gráficas. Publiquei diversos livros com narrativas indígenas orais, sendo responsável tanto pela escrita em português quanto pela tradução dos registros nas línguas de cada povo, como Tuparis e Tarupás, Vozes da origem dos Suruí de Rondônia, Moqueca de maridos e Terra grávida; além de livros de minha autoria, como Diários da floresta e Crônicas despidas e vestidas. Muitas coisas que aprendi com os indígenas estão neste livro.

Rita Carelli sou ilustradora e, também, escrevo livros e faço teatro e cinema. Tive a sorte, graças aos meus pais, de frequentar territórios indígenas — materiais e simbólicos —, desde que nasci. Com a ONG que fundaram, Vídeo nas Aldeias, organizei a coleção de livros-filmes Um Dia na Aldeia, em parceria com vários cineastas indígenas. Escrevi os livros ilustrados Minha família Enauenê, que conta experiências da minha infância vividas junto aos Enawenê-nawê, Menina Mandioca, O caminho para a casa de barro, uma parceria com Xadalu, e Amor, o coelho, além de ter ilustrado livros de outros autores. Em 2021, lancei o romance Terrapreta, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria “Melhor Romance de Estreia”. Também sou responsável pela pesquisa e organização de A vida não é útil e de Futuro ancestral, de Ailton Krenak. 

 

Informações técnicas:

40 páginas

Brochura

17 cm x 21 cm

Peso: 0,25

ISBN:  978-65-86666-53-3

R$ 54,00

Lançamento: 15 de fevereiro de 2025

  

Viagem à baía das onças

R$54,00
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Viagem à Baía das Onças nos convida a enxergar a vida através das lentes da natureza e do sagrado, assim como fazem os povos originários. Para eles, o mundo natural fala, e suas vozes podem ser ouvidas por quem tem sensibilidade. A relação de Berenice com seu jardim e com os pássaros é, também, uma metáfora para a luta indígena e para a urgência ambiental: uma jornada que não pode ser esquecida e que deve ser contada às futuras gerações para que aprendam a cuidar da Terra, a honrar os antepassados e, como Berenice, a seguir em direção a um futuro em que humanos, animais e natureza coexistam em harmonia.

Márcia Wayna Kambeba

As autoras

Betty Mindlin cresci entre livros, plantas e animais, brincando em ruas de terra. Com o desejo de consertar o mundo, estudei economia na USP. Insatisfeita, quando já tinha filhos pequenos, preferi virar antropóloga. Foi quando fiz doutorado na PUC -SP com orientação da antropóloga Carmen Junqueira. Em 1978 fui com ela para a Amazônia, selando assim uma parceria de vida toda com os povos indígenas. Os primeiros foram os Paiter Suru, em seguida os deste livro. Junto aos povos indígenas, meu gosto por ler e escrever ampliou-se com a descoberta de vozes, cantos, lutas e histórias fascinantes que ainda não eram representadas por letras gráficas. Publiquei diversos livros com narrativas indígenas orais, sendo responsável tanto pela escrita em português quanto pela tradução dos registros nas línguas de cada povo, como Tuparis e Tarupás, Vozes da origem dos Suruí de Rondônia, Moqueca de maridos e Terra grávida; além de livros de minha autoria, como Diários da floresta e Crônicas despidas e vestidas. Muitas coisas que aprendi com os indígenas estão neste livro.

Rita Carelli sou ilustradora e, também, escrevo livros e faço teatro e cinema. Tive a sorte, graças aos meus pais, de frequentar territórios indígenas — materiais e simbólicos —, desde que nasci. Com a ONG que fundaram, Vídeo nas Aldeias, organizei a coleção de livros-filmes Um Dia na Aldeia, em parceria com vários cineastas indígenas. Escrevi os livros ilustrados Minha família Enauenê, que conta experiências da minha infância vividas junto aos Enawenê-nawê, Menina Mandioca, O caminho para a casa de barro, uma parceria com Xadalu, e Amor, o coelho, além de ter ilustrado livros de outros autores. Em 2021, lancei o romance Terrapreta, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria “Melhor Romance de Estreia”. Também sou responsável pela pesquisa e organização de A vida não é útil e de Futuro ancestral, de Ailton Krenak. 

 

Informações técnicas:

40 páginas

Brochura

17 cm x 21 cm

Peso: 0,25

ISBN:  978-65-86666-53-3

R$ 54,00

Lançamento: 15 de fevereiro de 2025